Seja dentro da família, com colegas de estudo ou trabalho, é bastante custoso nos desligarmos daquelas relações que já não contribuem com nada em nossa vida. Ou porque essa relação se desgastou, ou, pior, porque se tornou tóxica. Por isso, é preciso parar de acumular amigos (seja nas redes sociais ou na vida real) compulsivamente, e começar a valorizar as relações com aqueles com quem realmente vale a pena passar o nosso tempo.
1. O cônjuge vitimista: Você já não sabe se ele está com você porque gosta de você ou porque você se transformou no seu lenço de enxugar lágrimas mais resistente. Há pessoas que, diante dos problemas, só sabem assumir o papel de vítima.
São aqueles que jogam a culpa de todos os seus males em outras pessoas, fugindo de qualquer responsabilidade pelo problema que acontece com eles. O problema é que esse vitimismo pode se traduzir em que nos contagiem com sua tristeza, frustração e apatia. Por isso, é importante aprender a contê-lo a tempo. (Em primeiro lugar, é preciso lhes dizer que estamos dispostos a ajudá-los a tomar decisões e a solucionar problemas, mas não a ser o lenço em que eles afogam as suas mágoas sem se esforçar para nada.
2. O parente cara-de-pau: Todos sofremos com um familiar que sempre nos telefona para pedir um favor, seja na mudança, seja com os filhos ou para lhe emprestar alguma ferramenta que você sabe que nunca mais vão lhe devolver, mas que nunca está presente quando se necessita dela.
São pessoas que sempre querem alguma coisa de você, mas que não sabem ou não querem manter relações bidirecionais, em que deem pelo menos parte daquilo que recebem.
3. As más-línguas: Toda vez que encontra com você, esse amigo fala mal de todas os conhecidos que vocês têm em comum. Às vezes, até lhe telefona só para contar a última besteira que fulano ou sicrano fizeram. Acha que ele não fala mal de você também para os outros?
É preciso ter cuidado com aquelas pessoas que ""vivem de viver a vida dos outros, porque não suportam a vida delas próprias", para quem "sua vida é sem graça demais, entediante ou frustrante demais para que se fale dela, então passam a destruir tudo o que há em volta". O conselho para lidar com esse tipo de pessoa é claro: Não deixe que essa pessoa faça julgamentos de valor sobre outras pessoas que não estejam presentes se você não quiser que ela faça o mesmo com você.
4. O colega com más intenções: Aquele colega que olha você de soslaio quando você não faz aquilo que ele tinha em mente e que você sabe que, como vingança, em algum momento, decidirá aprontar alguma para cima de você, com má intenção.
É preciso se afastar radicalmente desse tipo de pessoa. São pessoas que vivem constantemente tomadas pela raiva, como se o mundo lhes devesse alguma coisa. Não suportam que os outros obtenham êxito, se esforcem ou tenham força de vontade, porque essas atitudes de superação as rebaixam ainda mais. Se não mantiver distância em relação a elas, você acabará perdendo a capacidade de se defender e sofrerá com sentimento de insegurança, impotência e ansiedade.
5. O chefe manipulador: Talvez não seja o seu chefe imediato, mas sim aquele intermediário entre você e o "todo poderoso", que você teve a sorte de que é simpático, amável, próximo e que sempre lhe inspira confiança. Pois, esteja atento. Mesmo que sinta que ele se interessa por você, que o escuta, é importante saber que há um perfil de pessoa que guarda todas as informações que você lhe dá, para o caso de precisar usá-las contra você.
Por isso, não se deve esquecer que ele continua a ser sempre chefe e que é preciso aprender a mesurar a questão da confiança, porque com o objetivo de conseguir o que quer, esse tipo de pessoa chega a fingir sentimentos, a enganar e a desviar de muitas situações. O que elas querem com isso? Que você se sinta culpado e ceda, em favor delas. São carrascos hábeis disfarçados de vítimas.
Patricia Perez (Psicóloga)